quinta-feira, 20 de setembro de 2007

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Movimento Estudantil

Diretores da UPES são expulsos de escola em São Paulo
A diretora do Colégio Caetano de Campos, Maria Luiza não permite entrada de diretores da União Paulista dos Estudantes (UPES) e diz que "se tiver carro de som, vai chamar a polícia"
Os diretores da UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) Carlos Eduardo Pinheiro e Ismael Mota foram "convidados a se retirar", na última terça-feira (11), do prédio Consolação do Colégio Estadual Caetano de Campos, um dos mais antigos da capital paulista, inaugurado a 15 de janeiro de 1913.
Os líderes estudantis, que já realizam um trabalho com os estudantes há mais de um ano, entre eles a construção do grêmio, visitaram a escola com o objetivo de levar à diretora, Maria Luiza, uma proposta de gestão democrática.
"Ela nos recebeu, até estranhamos por que já sabemos da falta de democracia nas escolas de São Paulo. Apresentamos uma proposta para ampliar a participação dos pais, alunos e professores", disse Carlos, que também é Secretário-geral da UMES-SP (União Municipal dos Estudantes).
De acordo com ele, a diretora recusou a idéia alegando que o colégio está em processo de "revisão pedagógica". "Nós pleiteamos a participação do movimento estudantil. Acontece que mais uma vez a diretora recusou, dizendo que em um outro momento entraria em contato conosco", disse.
Ele conta ainda que quando o grêmio foi citado como possível participante do processo de revisão pedagógica, a diretora respondeu de forma incisiva: "O grêmio só me causa problemas".
"Tentamos negociar. A diretora se mostrou irredutível quanto a nossa presença na escola, então falamos que colocaríamos um carro de som na porta da escola para poder fazer o debate com os estudantes. A resposta foi bem clara. ‘Se vocês fizerem isso, vou chamar a polícia’", relatou.
Próximos passosIsmael adiantou à reportagem que haverá reunião com os integrantes do grêmio do Caetano de Campos marcada para esta semana. O objetivo é elaborar uma série de propostas relacionadas à gestão democrática, para ampliar a participação da comunidade escolar e também pensar soluções para problemas específicos da instituição.
"Logo depois das nossas propostas serem acertadas e discutidas com os estudantes vamos dar início as movimentações para instaurar de vez a democracia no Caetano de Campos", convocou.
Violência e tráfico de drogasAo longo de mais de um ano de trabalho no colégio, a UPES e a UMES-SP fizeram um levantamento dos problemas que um dos mais antigos colégios da região enfrenta. Além do alto preço dos uniformes, que custam R$ 20 e são obrigatórios, da má conservação dos banheiros entre muitos outros problemas, as entidades apontaram o tráfico de drogas como um dos principais.
"O tráfico trouxe para dentro da escola um programa chamado Jovens Construindo a Cidadania, o JCC, que consiste no recrutamento feito pela Polícia Militar de pessoas com idade acima de 18 anos para fazer patrulhamento. O JCC já gerou casos de violência contra alunos, segundo relatos que ouvimos".
O EstudanteNet tentou por três vezes entrar em contato com a diretora do colégio. Na primeira vez, um atendente informou que ela não estava em sua sala. Na segunda, atendia a mãe de um aluno. Na terceira tentativa o número deu sinal de ocupado.

Da Redação
www.ubes.org.br

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Reunião de Diretoria da UPES

Na tarde fria do dia 11 de agosto, na sede das Entidades Estudantis- na vila mariana, em São Paulo, os estudantes vindo de varias partes do estado participaram da reunião de diretoria da União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES .
Com grande entusiasmo os estudantes chegaram na reunião em clima de festa, pois no dia 11 de agosto se comemora o dia do Estudante.
A reunião que teve como debate as atualizações da conjuntura Estadual e Nacional, acerca do debate educacional, que esta sendo debatida por vários setores da educação, um dos temas centrais foi o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, e por fim as discussões sobre o CEG da UPES e o CONEG da UBES.
Por volta das 10 horas da manhã o presidente da UPES Thiago Andrade deu inicio aos trabalhos da reunião anunciando a pauta e chamando para compor a mesa da reunião o Vice – Presidente da UPES, Valter e o Secretario Geral da UPES, Maxwell.
A reunião que foi chamada para conduzir o inicio dos trabalhos do 14º Congresso dos Estudantes Paulistas, teve a participação de cerca de 50 secundaristas do estado. Após a explanação do presidente da UPES, foram abertas as inscrições para as falas dos participantes e diretores da entidade, varias falas ressaltaram a importância do debate nas escolas acerca da democracia e liberdade dos Grêmios Livres Estudantis, e surgiram à bandeira da Gestão Democrática, outro tema levantado foi a questão da meia passagem nos ônibus, mesmo assim os estudantes ali presente concordam que o Passe – Livre Estudantil ainda tem muito a pelo nas escolas e é um bandeira importante para garantir o acesso a escola e aos meios de esporte, cultura e lazer.
Já nos encaminhamentos gerais o presidente da UPES, falou aos participantes sobre a importância de um movimento estudantil “unido e combativo para a Jornada de lutas”, entre o dia 20 e 24, e orientou aos estudantes que em todo o estado se faça amplas mobilizações da UPES e UBES juntamente com “os demais movimentos sociais como o MST, UNE, CUT e APEOESP”, ele garantiu “que nossa unidade será comemorada com as muitas vitórias que estes movimentos sociais clamam na defesa da educação”. Por fim foi aprovado o CEG da UPES que será realizado junto com o CONEG da UBES, nas datas do dia 06, 07, 08 e 09 de Setembro na Capital Paulista, o Credenciamento que será realizado no dia 03 na sede da UPES em horário ainda a ser definido pela executiva da UPES, e será divulgado no site da UPES e a data para limite para postagem de documentos para efeito de credenciamento para o CEG será no dia 28 de Agosto.
Logo após a reunião em comemoração ao dia dos Estudantes, foi realizada na sede das entidades uma festa em comemoração ao nosso dia, com bandas e cerveja a festa foi embalada a vídeos e musica e com pitadinhas de palavras de ordem dos estudantes, estiveram presentes na festa alem do Presidente da UPES, os Presidentes da UNE, UEE e UBES, e os convidados de todos os movimentos sociais, escolas e universidades.

Regimento de Participação no CEG da UPES

REGIMENTO DO 10º CONSELHO ESTADUAL DE ENTIDADES – CEG DA UNIÃO PAULISTA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UPES.

CAPÍTULO I – DO CEG.

Art. 1º - O 10º Conselho de Entidades Gerais – CEG - é o fórum de debates e deliberação dos estudantes de educação básica (antigos 1º e 2º graus), profissional e de pré-vestibulares, públicos ou particulares do estado de São Paulo, através de suas entidades municipais. O CEG é convocado pelo Pleno da diretoria da UPES.


Art. 2º - O CEG acontecerá em local a ser definido pela executiva da UPES no dia 09(nove) de Setembro de dois mil e sete, podendo ser adiado em até uma semana pela executiva da UPES.

Art.3º - O quorum mínimo de abertura do CEG é:


I) em primeira convocação, da maioria simples de suas entidades filiadas.

II) em segunda convocação, uma hora após a primeira convocação, com presença de 1/3 (hum terço) das entidades filiadas.

Art. 4º - Participarão do 10º CEG, com direito a voz e voto, os delegados eleitos de acordo com as normas estabelecidas pelo presente regimento, e com direito a voz todos os estudantes devidamente inscritos.

Art. 5º - O 10º CEG consistirá de abertura, debates e plenária final.

Art. 6º - O 10º CEG terá uma Mesa Diretora presidida pelo presidente da UPES, secretariada pelo Secretário-Geral e contará ainda com a participação da Vice – Presidente da UPES.

Art. 7º - O CEG tem como pauta a convocação do 14º Congresso da UPES, a aprovação do regimento do 14º Congresso da UPES, a realização de mudanças estatutárias delegadas pelo 10º CONEG da UBES, mudanças essas delegadas pelo 36º CONUBES e 13º CONUPES, o debate sobre a conjuntura nacional e internacional, a educação, o direito ao passe-estudantil e a meia-entrada.

CAPÍTULO II – DOS DELEGADOS E SUPLENTES:

Art. 8º - Cada entidade municipal tem direito a eleger 1 (um) delegado e 2 (dois) suplentes ao 10º CEG.


Art. 9º - A eleição do delegado e dos suplentes ocorrerá em qualquer um dos fóruns deliberativos da entidade municipal, nos termos do estatuto social da própria entidade.

CAPÍTULO III – DO CREDENCIAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO CEG:

Art. 10º - Cabe a diretoria executiva da UPES receber a documentação das entidades que querem filiar-se e participar do 10º CEG.

Art. 11º - O Pré-credenciamento para o 10º CEG realizar-se-á no dia 09 (nove) de Agosto de dois mil e sete, data limite para as entidades que pretendem credenciar-se enviarem por correio, fax ou e-mail, a sigla, o nome completo e a base territorial de representação da entidade.
Parágrafo único – Será publicada no sítio eletrônico oficial da UBES a lista das entidades pré-credenciadas.

Art. 12º - Para efeito de credenciamento, deverão ser entregues à diretoria executiva da UPES, até o dia 03 (três) de Setembro de 2007 (dois mil e sete), os nomes das entidades requerendo o credenciamento e as cópias dos seguintes documentos:


I) Ata de Fundação da Entidade;


II) Estatuto;

III) Ata de eleição e posse da atual diretoria;

IV) Ata da reunião de fórum da entidade para fins de eleição do delegado ao 10º CEG da UPES.

Parágrafo 1º - As entidades que foram credenciadas no 10º CONEG da UBES apenas precisam apresentar os documentos exigidos na alínea III e IV.

Parágrafo 2º - As entidades têm até o dia 28 (vinte e oito) de Agosto de dois mil sete para postarem sua documentação à sede política da UPES, situada a Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana – SP, tendo validade a data da postagem com carimbo oficial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Parágrafo 3º - Só serão aceitos os documentos das entidades que realizaram o pré-credenciamento, nos termos do artigo 11º deste regimento.

Art. 13º - No dia 05 (cinco) de Setembro de dois mil e sete a executiva da UPES reunir-se-á para avaliar a documentação enviada e publicar no sítio eletrônico oficial da UPES a lista das entidades credenciadas.

Art. 14º - Os diretores da executiva da UPES poderão apresentar recurso contra o credenciamento das entidades.
Parágrafo único: Os recursos serão julgados pelo pleno da diretoria da UPES que se reunirá em data proposta pela executiva da UPES.


CAPÍTULO IV - DA VOTAÇÃO

Art. 15º - Para votar, o delegado ao 10º CEG deve retirar seu crachá apresentando um documento oficial com foto. É permitido ao delegado que tem até 16 anos retirar seu crachá mediante a apresentação da certidão de nascimento original, somada a qualquer documento com foto.


Parágrafo Único – Os horários para entrega das credenciais serão definidos pela diretoria executiva da UPES.

Art. 16º - A credencial do delegado é pessoal e intransferível. O uso por terceiros implicará na anulação imediata da mesma. Não será fornecida segunda via e a perda ou extravio da credencial deverá ser comunicada imediatamente à mesa diretora.

Art. 17º - As votações ao 10º CEG respeitarão o critério da maioria simples dos delegados presentes.
Parágrafo único: Cabe a mesa diretora aferir o contraste visual nas votações. Não havendo contraste proceder-se-á a contagem manual dos votos.

Art. 18º - As questões omissas neste regimento serão resolvidas pela diretoria executiva da UPES.


APROVADO PELO PLENO DA DIRETORIA DA UPES, EM 11 DE AGOSTO DE DOIS MIL E SETE, NA CIDADE DE SÃO PAULO.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Convocação da UPES

UPES - União Paulista de Estudantes Secundaristas




A UPES - União Paulista de Estudantes Secundarista convoca no dia 11 de agosto, sua Diretoria e todos os estudantes do estado de São Paulo a participar da Reunião de Diretoria Ampliada que acontecerá em sua sede, localizada na Rua Vergueiro, n° 2485, Vila Mariana – SP/SP (Próximo ao Metrô Ana Rosa) e tem como pauta as seguintes discussões:


. Movimento Estudantil, bem como a convocação do CONEG e CEG da UPES.
. Conjuntura Nacional e Estadual
. Educação



Sábado

9h - Movimento Estudantil
12h - Almoço
13h - Conjuntura Nacional
15h - Educação
Esta Programação Esta Sujeita a Alterações.
Os Palestrantes Serão Divulgados No Site


Para eventuais esclarecimentos, entre em contato com a UPES.


Contato:

Sede UPES - (11) - 5084-2127 - upessp@gmail.com
Thiago - (11) - 86340955 - thiagosandrade@hotmail.com
Arthur - (11) - 76949760 - arthurdiegoh@hotmail.com
Carlos - (19) - 91803442 -
eduardo_ujs@hotmail.com


Thiago Andrade
Presidente da UPES

Regimento do 10° CONEG da UBES

REGIMENTO DO 10º CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES GERAIS – CONEG DA UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UBES.

CAPÍTULO I – DO CONEG.

Art. 1º - O 10º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) é o fórum de debates e deliberação dos estudantes de educação básica (antigos 1º e 2º graus), profissional e de pré-vestibulares, públicos ou particulares do país, através de suas entidades municipais, metropolitanas e estaduais. O CONEG é convocado pela diretoria da UBES nos termos do artigo 16º do seu estatuto.

Art. 2º - O CONEG acontecerá em local a ser definido pela executiva da UBES nos dias 06 (seis), 07(sete), 08(oito) e 09(nove) de Setembro de dois mil e sete, podendo ser adiado em até uma semana pela executiva da UBES.

Art.3º - O quorum mínimo de abertura do CONEG é:
I) em primeira convocação, da maioria simples de suas entidades filiadas.
II) em segunda convocação, uma hora após a primeira convocação, com presença de 1/3 (hum terço) das entidades filiadas.

Art. 4º - Participarão do 10º CONEG, com direito a voz e voto, os delegados eleitos de acordo com as normas estabelecidas pelo presente regimento, e com direito a voz todos os estudantes devidamente inscritos.

Art. 5º - O 10º CONEG consistirá de abertura, grupos de discussão e plenária final.

Art. 6º - O 10º CONEG terá uma Mesa Diretora presidida pelo presidente da UBES, secretariada pelo Secretário-Geral e contará ainda com a participação da Vice – Presidente da UBES.

Art. 7º - O CONEG tem como pauta a convocação do 37º Congresso da UBES, a aprovação do regimento do 37º Congresso da UBES, a realização de mudanças estatutárias delegadas pelo 36º Congresso da UBES, o debate sobre a conjuntura nacional e internacional, a educação, o direito ao passe-estudantil e a meia-entrada.

CAPÍTULO II – DOS DELEGADOS E SUPLENTES:

Art. 8º - Cada entidade municipal, estadual ou metropolitana tem direito a eleger 1 (um) delegado e 2 (dois) suplentes ao 10º CONEG.
Art. 9º - A eleição do delegado e dos suplentes ocorrerá em qualquer um dos fóruns deliberativos da entidade municipal, estadual ou metropolitana, nos termos do estatuto social da própria entidade.

CAPÍTULO III – DO CREDENCIAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO CONEG:

Art. 10º - Cabe a diretoria executiva da UBES receber a documentação das entidades que querem filiar-se e participar do 10º CONEG.

Art. 11º - O Pré-credenciamento para o 10º Coneg realizar-se-á no dia 09 (nove) de Agosto de dois mil e sete, data limite para as entidades que pretendem credenciar-se enviarem por correio, fax ou e-mail, a sigla, o nome completo e a base territorial de representação da entidade.
Parágrafo único – Será publicada no sítio eletrônico oficial da UBES a lista das entidades pré-credenciadas.

Art. 12º - Para efeito de credenciamento, deverão ser entregues à diretoria executiva da UBES, até o dia 03 (três) de Setembro de 2007 (dois mil e sete), os nomes das entidades requerendo o credenciamento e as cópias dos seguintes documentos:
I) Ata de Fundação da Entidade;
II) Estatuto;
III) Ata de eleição e posse da atual diretoria;
IV) Comprovante de Atuação (Cartaz, Boletim, Matéria em jornal etc.)
V) Ata da reunião de fórum da entidade para fins de eleição do delegado ao 10º Coneg da UBES.

Parágrafo 1º - As entidades que foram credenciadas no 9º CONEG da UBES apenas precisam apresentar os documentos exigidos na alínea III e V.

Parágrafo 2º - As entidades têm até o dia 28 (vinte e oito) de Agosto de dois mil sete para postarem sua documentação à sede política da UBES, situada a Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana – SP, tendo validade a data da postagem com carimbo oficial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Parágrafo 3º - Só serão aceitos os documentos das entidades que realizaram o pré-credenciamento, nos termos do artigo 11º deste regimento.

Art. 13º - No dia 04 (quatro) de Setembro de dois mil e sete a executiva da UBES reunir-se-á para avaliar a documentação enviada e publicar no sítio eletrônico oficial da UBES a lista das entidades credenciadas.

Art. 14º - Os diretores da executiva da UBES poderão apresentar recurso contra o credenciamento das entidades.
Parágrafo único: Os recursos serão julgados pelo pleno da diretoria da UBES que se reunirá no dia 07 (sete) de Setembro de dois mil e sete, a partir das 18 (dezoito) horas, na mesma cidade onde ocorrerá o 10º CONEG.


CAPÍTULO IV - DA VOTAÇÃO

Art. 15º - Para votar, o delegado ao 10º CONEG deve retirar seu crachá apresentando um documento oficial com foto. É permitido ao delegado que tem até 16 anos retirar seu crachá mediante a apresentação da certidão de nascimento original, somada a qualquer documento com foto.
Parágrafo Único – Os horários para entrega das credenciais serão definidos pela diretoria executiva da UBES.

Art. 16º - A credencial do delegado é pessoal e intransferível. O uso por terceiros implicará na anulação imediata da mesma. Não será fornecida segunda via e a perda ou extravio da credencial deverá ser comunicada imediatamente à mesa diretora.

Art. 17º - As votações ao 10º CONEG respeitarão o critério da maioria simples dos delegados presentes.
Parágrafo único: Cabe a mesa diretora aferir o contraste visual nas votações. Não havendo contraste proceder-se-á a contagem manual dos votos.

Art. 18º - As questões omissas neste regimento serão resolvidas pela diretoria executiva da UBES.

BRASÍLIA, 11 DE JULHO DE 2007, PLENO DA DIRETORIA DA UBES.

Resoluções Aprovadas em Reunião da UBES em Brasília.

Resolução da UBES sobre Educação

É visível o sentimento de que alterar a correlação de forças em defesa da educação pública brasileira é possível. Educação essa, que durante anos e anos sofreu com os desmandos dos governos neoliberais, que no auge de sua truculência, transformaram a nossa escola publica em meros depósitos de jovens sem motivação ou qualquer perspectiva de vida.
Com as privatizações, e construindo o desmonte total do financiamento publico na educação, a direita conservadora desse país mostrou que não interessa a “eles” a formação, conscientização e politização das camadas mais pobres deste Brasil.
Sob pressão dos movimentos sociais, o Governo Federal apresenta programas que minimamente visam fazer as correções necessárias para garantir a participação das camadas mais populares desse país dentro de uma escola publica que de fato garanta a participação juvenil, no processo de formação continua.
Iniciativas como o FUNDEB, Bolsa Escola, campanhas de livros didáticos, PDE, abrem um novo rumo para a escola publica brasileira, porem se faz necessário que este Governo, compreenda a importância de uma ampla participação popular, não só na defesa destas ações, mais sim, na construção e formulação delas.
O PDE apresenta pontos positivos, como por exemplo o Programa Luz nas Escolas e a Lei do Estágio, já aprovada na Câmara dos Deputados, respondendo a uma antiga luta do movimento estudantil pela regulamentação desse importante aspecto da formação de milhares de jovens brasileiros. Precisamos lutar para que esses pontos positivos se transformem em realidade, melhorando a qualidade da educação em nosso país.
Mas um importante equívoco foi a ausência de pautas prioritárias dos estudantes, que, diga-se de passagem, lutaram arduamente pelas mudanças estruturais que a nossa educação precisa, e não foram se quer consultados na elaboração do PDE.
Pautas como, a efetiva existência dos conselhos de escola com a participação da comunidade escolar, composta por pais, funcionários, professores e estudantes dentro das decisões dos recursos e da pedagogia aplica dentro das escolas publicas brasileiras, que garante de fato uma maior fiscalização e responsabilidade popular com a educação através da Gestão Democrática.
Compreendemos que implementar de fato na grade curricular das escolas publicas brasileiras, disciplinas que tenham caráter crítico e formador dos jovens, como, filosofia e sociologia deve ser um dos focos centrais desse programa, pois essas disciplinas são capazes de proporcionar a emancipação política jovens, e introduzir nas escolas um sentimento mais questionador e transformados das ações.
Além de não concordamos com o método de avaliação que é usado através do IDEB, que na sua essência não consegue definir que tipo e qual a qualidade esta aplica dentro das salas de aulas pelos gestores públicos em educação, também não concordamos que seja o banco ITAU o responsável em realizar as Olimpíadas de Português, se utilizando de investimentos públicos, que deveriam ser gerenciados por instituições publicas.
Por uma política de reajuste salarial para os professores, que tenha como objetivo chegar ao salário mínimo proposto pelo DIEESE, assim valorizando os profissionais em educação, que durante anos sofreram com o congelamento dos salários.
Ainda fica ausente no programa, uma política de democratização do acesso dos estudantes ao ensino superior, que permita uma maior oferta de vagas, criação de cursos noturnos, como também uma forte política de assistência estudantil, que garanta a permanência e conclusão do curso aos estudantes.
Também não fica muito claro no PDE, de onde viram os recursos para garantir que as ações do programa possam sair do papel e serem postas em pratica de verdade, que de fato os estudantes terão acesso aos benefícios apresentados no programa.
Para a UBES é muito complicada essa relação estreita que o Governo Federal criou com os mais diversos setores do empresariado brasileiro, alegando que esses estão dispostos a contribuir com o avanço da educação brasileira, quando na verdade sabemos bem que estes mesmos setores que hoje se “dispõem” voluntariamente a contribuir com a melhoria da educação, são os mesmos que a alguns anos atrás participaram do processo de degradação do ensino publico brasileiro, fortalecendo as instituições privadas de ensino.
Debater e aprofundar as questões apresentadas a respeito da educação profissional é uma tarefa do conjunto do movimento estudantil para fortalecer a luta em defesa de nossas escolas técnicas.
Defendemos irredutivelmente o investimento publico na educação publica, por isso é importante destinar imediatamente 7% do PIB brasileiro na educação, assumindo de uma vez a responsabilidade de transformar de fato a educação brasileira e uma educação publica gratuita e de boa qualidade para todos.

· Em defesa da participação ampla dos estudantes e do povo brasileiro na construção das ações voltadas para a educação;
· Pela implementação da gestão democrática nas escolas publicas brasileiras;
· Pela inclusão das disciplinas de filosofia e sociologia na grade curricular obrigatória das escolas publicas;
· Contra o sistema de avaliação aplicado pelo IDEB, por uma avaliação mais contundente, que de fato mostre a realidade da escola publica;
· Contra a transferência de recursos para a Fundação Itaú realizar as olimpíadas de português;
· Por uma política de reajuste salarial para os professores, que tenha como objetivo chegar ao salário mínimo proposto pelo DIEESE;
· Por uma política de acesso a universidade publica, que garanta não só a entrada do estudante dentro da universidade, mais também garanta um programa de assistência estudantil serio;
· Por uma nova composição no programa “todos pela educação” que prestigie as organizações dos movimentos sociais, e não os empresários brasileiros;
· Em defesa de 10% do PIB brasileiro investido na educação, sendo 7% imediatamente;
· Por uma ampla consulta aos estudantes, trabalhadores em educação e sociedade civil para a implementação de um Plano Nacional para o Ensino Profissional, em caráter emergencial, que aumente os investimentos, complete o quadro de professores e aumente o número de vagas.

Resoluções Aprovadas em Reunião da UBES em Brasília.

Resolução da UBES sobre a Conjuntura Nacional

Os povos da América Latina estão cada vez mais dispostos a construir uma alternativa ao imperialismo e ao neoliberalismo. Isso tem sido demonstrado ao longo dos últimos anos com grandes mobilizações em torno de projetos diferenciados, a exemplo da Venezuela, da Bolívia, da já histórica resistência em Cuba, os brasileiros, durante as eleições de 2006 reafirmaram a necessidade de um amplo processo de mudanças, anti-neoliberal e anti-imperialista.
A UBES, junto com as entidades que compõem a CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) tem sido protagonista das lutas por essas mudanças que o povo elegeu para serem implementadas. As críticas têm sido feitas de forma responsável, mas sempre chamando para a mobilização do povo, os estudantes pelas mudanças. As mobilizações e ações contra a política macroeconômica, a vigília permanente contra qualquer tipo de reforma que possa retirar direitos do povo são marcas dessa ação conjunta do movimento social brasileiro que retoma a sua unidade, inclusive com entidades que não fazem parte da CMS, a exemplo do que ocorreu no último 23 de Maio, quando o povo foi às ruas para lutar por nenhum direito a menos.
A unidade dos movimentos sociais contra todo e qualquer tipo de corrupção tem que ser uma preocupação constante da UBES, que deve reafirmar a necessidade da investigação, sempre que houver qualquer acusação e punição exemplar para os comprovadamente culpados. Tudo isso deve ser feito em conjunto com nossas lutas por uma ampla reforma política e a desconstrução do discurso dos setores mais conservadores da sociedade que, em conjunto com os grandes meios de comunicação, somente querem inviabilizar qualquer possibilidade de mudanças reais.
A eleição de Lula para o segundo mandato aumentou a sua responsabilidade de intensificar o projeto de mudanças, afinal a luta popular contra o neoliberalismo e suas privatizações barrou a continuidade do projeto entreguista que vinha sendo implementado em nosso país. O Governo tem a responsabilidade de construir uma pauta de desenvolvimento que garanta um salário mínimo justo e o pleno emprego de verdade.
Alterar urgentemente os rumos da política macroeconômica, beneficiando a maioria da população e não os banqueiros é o que espera o povo brasileiro que, além de eleger o atual governo ainda acredita que ele tem as condições de realizar as mudanças. Essas mudanças é que abrirão as condições para a geração de emprego, investimentos em infra-estrutura e aumento substancial dos recursos para a educação, saúde, habitação, ciência e tecnologia e outros essenciais para todo o povo.
A UBES não abre mão da mobilização popular como impulsionadora das mudanças. A UBES, em conjunto com outras entidades como UNE, MST, CUT, precisa elaborar uma agenda política que jogue papel determinante na construção desta nova pauta de desenvolvimento do país. Sem o povo nas ruas as mudanças e transformações não virão.

Independência da UBES frente ao Governo Lula, indo as ruas para exigir as mudanças necessárias para o povo brasileiro;
Pela manutenção do veto presidencial à emenda 3, que tira direitos dos trabalhadores;
Contra qualquer reforma que ataque as conquistas e direitos históricos dos trabalhadores;
Contra a política macroeconômica aplicada atualmente pelo Banco Central; Redução dos Juros e fim do superávit primário Já! Não à Autonomia do Banco Centra! Fora Meireles!
Amazônia é patrimônio dos brasileiros e da América latina! Soberania e desenvolvimento sustentável Já!;
Por uma Reforma Urbana, Rural e Agrária que atenda à demanda da população brasileira;
Fortalecer a intervenção da UBES na Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS)
Lugar de corrupto é na cadeia! Apuração das denuncias no âmbito federal, estadual e municipal;
Contra a redução da maioridade penal;
Pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce, todo apoio ao plebiscito nacional;
Reverter o pagamento da dívida externa para financiamento em educação.
Pela democratização dos meios de comunicação! Não à renovação automática dos direitos sobre os canais públicos de rádio e TV, a exemplo da concessão da Rede Globo, que vencerá em breve.

terça-feira, 31 de julho de 2007

A Luta por Sociologia e Filosofia é nossa também!

Reunidos em SP, especialistas propõem novas formas de aprendizado nas escolas

Coroamento de uma luta iniciada há décadas, o Encontro é a afirmação da vitória conquistada em 7 de julho de 2006, quando a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, por unanimidade, a inclusão obrigatória das disciplinas de Sociologia e Filosofia no currículo do Ensino Médio no País

Contudo, muito mais do que comemorativo, o Encontro é o marco do início de uma nova luta, ainda mais desafiadora: definir os conteúdos, a abordagem, a qualificação dos professores; além dos instrumentos para concretizar a implementação do estudo dessas importantes ferramentas cognitivas para a formação humanista e crítica da juventude brasileira.
Foi assim que os participantes da mesa de abertura caracterizaram o encontro, que marca essa trajetória de conquistas e que vai lançar reflexões sobre os próximos desafios a serem percorridos. Entre eles, estavam representantes de entidades estudantis, de professores, sociedade civil e científicas.

A presidente da UNE, Lúcia Stumpf; e o presidente da UBES, Thiago Franco, compareceram. O Ministério da Educação estava representado pela professora Lúcia Helena Lodi. O deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA), autor da lei que torna obrigatórios os ensinos de Sociologia e Filosofia, também participou, junto com o deputado estadual paulista Simão Pedro (PP). Os Conselheiros do CNE, César Callegari e Adeum Sauer também prestigiaram o evento.
Benjamin Constant...Um dos principais organizadores do Encontro, o vice-presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo, professor Leujeune Mato Grosso, fez um breve resgate histórico do surgimento da disciplina de Sociologia no Brasil. Relembrou o "sonho de Benjamin", ao se referir a um dos responsáveis pela implantação do ensino de Sociologia no país. Resgatou a parceria desenvolvida entre o sindicato e a Apeoesp (o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) na batalha pela obrigatoriedade das disciplinas nos currículos do Ensino Médio.

Essa luta teve como marco a aprovação da LDB em 1996, que fincou os pilares do pensamento neoliberal no ensino brasileiro. "Com muita luta, nós conseguimos aprovar por unanimidade na Câmara dos Deputados o projeto do então deputado federal Padre Roque, que tornava obrigatório o Ensino de Sociologia e Filosofia. Seguindo para o Senado, o projeto foi aprovado por maioria dos senadores e, ao ser encaminhado para sansão presidencial, foi vetado pelo ‘Príncipe da Sociologia’, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. É preciso dizer bem claro que o governo de um sociólogo vetou a obrigatoriedade do Ensino de Sociologia e Filosofia nas nossas escolas. Foi preciso o governo de um operário para que essas disciplinas fossem inseridas no currículo brasileiro", sublinhou veementemente o professor Mato Grosso.

Ao ressaltar o grande significado da realização do Encontro, Mato Grosso fez questão de mostrar que aprovar a obrigatoriedade foi a parte mais fácil da luta. "O mais difícil começa agora, que é a definição dos parâmetros para se lecionar Filosofia e Sociologia para os jovens do Ensino Médio, essa é toda uma jornada a ser traçada e as reflexões para isso serão lançadas aqui", disse.
... e Florestan FernandesO presidente da UBES, Thiago Franco, foi muito aplaudido ao lembrar que naquele dia (22) comemora-se também o aniversário de nascimento do sociólogo Florestan Fernandes, um dos principais defensores da educação pública no Brasil.
Ele afirmou que não basta se aprovar a obrigatoriedade. "Nós queremos influenciar na forma como esse ensino vai ser ministrado, com quais objetivos e compromissos essas disciplinas serão inseridas nos currículos", disse. Thiago aproveitou para convocar os presentes a se unirem junto ao movimento estudantil no mês de Agosto, quando será realizado entre os dias 20 e 24 a "Jornada Nacional de Lutas em defesa da Educação".

A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, falou da luta do movimento estudantil contra a formação tecnicista e por uma formação capaz de desenvolver as potencialidades humanas. "Isso pode contribuir para a formação de uma geração mais crítica que, certamente, poderá protagonizar mudanças importantes no nosso País, reafirmando sua inserção de forma soberana no cenário mundial", destaca.
Valorização profissionalO secretário de Assuntos Educacionais da Contee, José Thadeu, advertiu que não haverá ensino de Sociologia e Filosofia de qualidade se outros fatores não forem garantidos. "É preciso ter mais investimentos em educação para melhorar a estrutura física e material das escolas; é urgente valorizar o profissional da educação, com a adoção de um plano de carreiras, de formação continuada e melhoria salarial; é imprescindível lutarmos para que haja uma mudança na estrutura social do País, porque não estamos aqui para lutar pela igualdade de oportunidades, isso a sociedade que está ai já dá, nós estamos aqui para lutar pela igualdade de condições", afirmou.

José Thadeu salientou, ainda, que na luta em defesa da Educação de qualidade faz-se urgente exigir que o governo federal normatize o Ensino Privado Superior, que permanece se expandindo de forma acelerada. "Ainda surgem instituições superiores de fundo de quintal que estão formando péssimos profissionais. Não podemos permitir que a demanda por professores de Sociologia e Filosofia seja atendida por essas instituições, que não têm compromisso com a qualidade, não podemos permitir que se abra mais um espaço para a exploração de mercado", destacou Thadeu, lembrando da campanha da Contee contra a Mercantilização do Ensino Superior.

Jovem na escolaA presidente da Anfope, professora Helena de Freitas, ressaltou a necessidade em se discutir a formação dos profissionais que irão atuar no ensino destas disciplinas para a Educação Básica. Ele defende que isso seja feito a partir de um olhar interdisciplinar que contemple a situação da juventude, suas necessidades no âmbito da ciência, da cultura e do trabalho e, principalmente, a contribuição para superar a grande exclusão dos jovens que se encontram fora do sistema educacional, lembrando que apenas 43% dos jovens em idade escolar encontram-se matriculados no Ensino Médio.
O coordenador do Fórum Inter-americano de Sociologia, Emanuel Appel enfatizou que "tanto a Filosofia quanto a Sociologia possuem um ponto de vista crítico que pode ser fundamental para a juventude, por ser um instrumento para a sua emancipação, tornando-os donos de sua autonomia intelectual, tornando-os capazes de fazer um uso público de sua razão".

A Apeoesp, co-organizadora do evento, foi representada pelo seu presidente Carlos Ramiro de Castro. Ele registrou o importante significado da inclusão das disciplinas de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio e destacou um outra proposta: aumentar o tempo que os alunos permanecem na escola. "Temos uma das menores cargas horárias da América Latina, nossos alunos ficam em média 3 horas e meia na escola, isso não é compatível com uma educação qualificada e emancipadora. Temos que elevar a carga horária, e discutir uma nova estrutura curricular para o nosso País", disse.

Ao final da abertura, os conselheiros do CNE receberam uma homenagem dos presentes pela luta desenvolvida para garantir a vitória que tornou possível a realização daquele Encontro.
Nesta segunda e terça-feira, várias mesas temáticas irão debater os desafios que estão lançados para garantir a implantação dessas disciplinas no Ensino Médio.


Fonte: http://www.ubes.org.br/

Coneg da UBES será em São Paulo

São Paulo será a sede do 10º Coneg da UBES

Em reunião realizada nesta quinta-feira na capital paulista, a diretoria executiva da entidade definiu também o tema deste ano: "Educação de qualidade por um país soberano"
As entidades estudantis secundaristas estarão reunidas, entre os próximos dias 6 e 9 de setembro. Em reunião realizada nesta quinta-feira, na sede da UBES em São Paulo, a diretoria executiva da entidade decidiu que a capital paulista sediará a décima edição do Conselho Nacional de Entidades Gerais, o Coneg. O encontro terá como tema "Educação de qualidade por um país mais soberano".


O Coneg deve reunir mais de 100 entidades estaduais e municipais e vai decidir qual será a posição da UBES sobre Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e aprovar um documento com as opiniões, críticas e sugestões ao projeto que ficou conhecido como o "PAC da Educação".
Outro tema que estará na pauta dos estudantes secundaristas é a reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, como explica a diretora de comunicação da UBES Raisa Marques. "Faremos um ato em conjunto com os movimentos sociais para votar contra o projeto de privatização da Vale no dia 7 de setembro. Os estudantes também terão direito a voto".


Inscrições

Os interessados em participar têm até o dia 9 de agosto para cadastrar sua entidade pelo e-mail 10coneg@gmail.com, como lembra Raisa. "É só enviar uma mensagem com o nome da entidade, estado e cidade. Dia 10 será divulgada a lista das entidades participantes aqui no EstudanteNet".
Para garantir a inscrição da entidade será preciso encaminhar a sede da UBES (Rua Vergueiro, 2485, na Vila Mariana) até dia 28 de agosto, as cópias dos seguintes documentos: estatuto, ata de fundação, ata de eleição e posse da atual diretoria e ata que indique o estudante-delegado eleito. A entidade que participou da 9ª edição do encontro só precisa enviar os dois últimos documentos.


Jornada de Lutas

A reunião também discutiu a já tradicional Jornada de Lutas do mês de agosto, que acontece entre os dias 22 e 29. Neste período, as entidades estudantis, junto aos movimentos sociais, vão promover uma série de protestos em todo o país em defesa da educação pública e de qualidade, por mais investimentos em todas as esferas da educação brasileira, e pela democratização do acesso, com políticas afirmativas como as cotas e a assistência estudantil, alem, é claro, da reafirmação da Campanha em torno do Passe Estudantil.

Da redação.
Fonte: www.ubes.org.br